Geomorfologia da região do Lubango e sedimentologia dos seus depósitos cenozóicos

  • M. Kalesso Universidade Agostinho Neto, Angola
  • Alberto Gomes CEGOT, Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto
  • Pedro P. Cunha MARE - Marine and Environmental Sciences Centre; Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra.
Palavras-chave: Depressão do Lubango, Relevos de resistência, Leques aluviais

Resumo

Este estudo tem como objetivo principal a caracterização geomorfológica e sedimentológica da região de Lubango. Esta importante unidade do relevo do Sudoeste de Angola, pela sua imponente forma acima dos 1600 m, pela paisagem aplanada do topo e escarpas íngremes com forte gradiente altimétrico a oeste (cerca de 1000 m de desnível), despertou desde longa data o interesse de especialistas na temática, como Feio (1946 e 1981), Vale (1971) e Medeiros (1976). No sopé do planalto mais alto, na área de Lubango, foi possível distinguir e definir uma unidade sedimentar com uma espessura inferior a 5 m, combinando o trabalho de campo com a análise sedimentológica, realizada em laboratório.

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Referências

Feio, M. 1946. O relevo de Angola, segundo as interpretações de Jessen e de Veatch. Boletim da Sociedade Geológica de Portugal, 5 (3), 40 p.

Feio, M. 1981. O relevo do sudoeste de Angola, (estudo de geomorfologia). Memórias da Junta de Investigação Científica do Ultramar. Lisboa. 32 p.

Jessen, O. 1936. Reisen und forschungen in Angola, Verlog Von Dietrich Reimer, Berlim.

Medeiros, C. A. 1976. A Colonização das Terras Altas da Huíla (Angola), Estudo de Geografia Humana. Memórias do Centro de Estudos Geográficos, 2, Lisboa. 21-96.

Vale, F.S. 1971. Carta geológica de Angola na escala de 1:100.000. Nota explicativa da folha nº 336 (Sá da Bandeira). Luanda, Serviços Geológicos e Minas de Angola. 36p.

Publicado
2015-01-05