técnicas que facilitam a sua vida em
sociedade, aperfeiçoou a forma de se
comunicar, proporcionando melhorias
para a vida em grupo, compreendendo
que, por meio desta, é possível tornar-se
sujeito activo e capazes. Na mesma
vertente, destacam que:
No processo de evolução muito se
inventou e desenvolveu o que nos levou a
era da comunicação tecnológica, mas todo
esse processo passou por várias fases e
invenções que acabaram se tornando de
grande importância para toda a sociedade.
Os recursos multimídia, a capacidade de
armazenar e gerir dados,
desenvolvimento das redes de
computadores, propiciando a
interactividade, sem limites geográficos
ou culturais, deixando de ser o espaço a
variável decisiva, cedendo o lugar ao
tempo como factor estratégico e a
internet, são exemplos de transformação
da informática e das telecomunicações
que fazem parte do cotidiano das pessoas
(p.222).
A utilização de ferramentas tecnológicas
durante as aulas reflecte, por um lado, a
necessidade de possuir condições de
trabalho para instituição e num outro
contexto, promove um desafio aos
docentes em estar munidos de métodos e
procedimentos adequados para ensinar e
favorecer a aprendizagem dos seus
estudantes, bem como repensar em novas
estratégias de avaliação (Ferreira,
Sugahara & Branchi, 2020).
Os autores salientam ainda que as
ferramentas digitais constituem soluções
necessárias para continuar com o ensino
no momento pandêmico, embora saiba-se
que alguns países tenham uma péssima
qualidade de sinal de internet, o que
limita o acesso às plataformas digitais.
Por outra, muitos docentes e estudantes
têm dificuldades de usar tais plataformas.
Pela influência que a tecnologia promove
para os docentes e estudantes, o
casamento entre ele e o processo de
ensino-aprendizagem pode proporcionar
maior sistematização e evolução da
qualidade educativa de qualquer país
(Julião, 2020). Entretanto, reafirmam
Costa & Souza (2017) que:
Entre tantos desafios e possibilidades
para o uso das tecnologias dentro do
contexto educacional, constata-se que
esta pode facilitar a interação e troca de
informações entre professor e aluno,
promovendo uma educação para a
autonomia, em que o professor deixa de
ser um mero transmissor de informação,
passa a estimular nos alunos a
criatividade, para actuar de forma crítica
na sociedade, rompendo paradigmas de
desigualdades, através do trabalho
colectivo (p. 228).
A existência e disponibilidade destes
recursos tecnológicos não representa a
mudança, a qualidade, nem tão pouco a
solução para estabilidade e melhoria do
ensino neste momento, mas sim,
proporcionar formações contínuas aos
docentes sobre o uso dessas ferramentas
para que estes sejam capazes de auxiliar
seus estudantes e organizar metodologias
eficazes para um ensino de qualidade e
investimentos nas mais novas tecnologias
(Julião, 2020 e Santana & Fonseca, 2016,
p.3).