conhecimentos, satisfação de algumas
curiosidades, aumentar a motivação de
aprender, descobrir e, acima de tudo, em
desenvolver a consciência reflexiva e o
saber-fazer (Valadares, 2006).
Uma criança envolvida no trabalho
prático de base experimental coloca a sua
atenção, conhecimentos aprendidos,
curiosidades em causa. A criança faz um
grande esforço para poder prever,
explicar e entender. Isso desperta muita
motivação em conhecer e aprender mais
coisas. Compreende como os outros
chegaram a novas ideias através da
investigação científica, como aprender
ciência e compreender a sua natureza,
como aprender a investigar e a resolver
problemas não só do fórum académico,
mas também do cotidiano (Black, 1993;
Reis, 2008).
Obviamente, os cientistas resolvem
problemas. Os seus métodos de trabalho
incluem competências como detetar o
problema, procurar soluções alternativas,
avaliá-las, seleccionar a melhor
estratégia, avaliar a solução, resolver o
problema e, se necessário, recomeçar o
ciclo com um novo problema.
Evidentemente, as actividades
experimentais – investigativas também
têm o mesmo roteiro. Portanto, todos
esses aspectos contribuem para o
desenvolvimento de habilidades,
capacidades, conhecimentos e
curiosidades (Santos, 2002).
No olhar de Bonito (2012), actividade
experimental é um recurso potencial no
desenvolvimento de: a) habilidades
comunicativas, b) conhecimentos
aprofundados das temáticas
desenvolvidas nas aulas teóricas através
da experiência, c) atitude científica,
porque pode provocar entusiasmos nos
alunos em querer experimentar outras
coisas da sua comunidade, d) espírito
científico, referindo-se, aqui, a inspiração
para a ciência.
Para Oliveira (1999), as potencialidades
do trabalho experimental resumem-se
em:
Potencialidades ligadas à ciência;
Potencialidades que desenvolvem
competências.
Potencialidades ligadas directamente à
ciência ajudam: 1) o desenvolvimento
global do aluno, permitindo-lhe observar,
experimentar, seleccionar e organizar
informação e dados, manipular materiais,
relacionar, fazer conjecturas, argumentar,
inferir conclusões, comunicar e avaliar; 2)
o desenvolvimento de conceitos
científicos e sua aplicação, mas também a
aquisição e a construção de novos
significados do conhecimento factual e
processual; e 3) os alunos a compreender
a natureza da ciência e os objectivos da